Pontos de Vistas

  


Pontos De Vista






Ana Carolina Fagundes - EM211





Pontos de vista. Talvez a minha mãe veja a situação de outra maneira, uma bem diferente. É, eu acho que ela vê. Por não saber o que acontece em uma balada, com quem estou, o que estou fazendo, quando e como vou voltar para casa, enfim, as preocupações são muitas, a confiança pode ser pouca, não sei.


Mas...


Mãe, se a gente for analisar, tudo é arriscado, usar o fogão é arriscado, atravessar a rua é arriscado, a mais simples das atividades oferece com ela um pouco de risco, eu acredito que, em um pouco de tudo, depende de você. Claro, eu não vou deixar de sair na rua porque ao atravessar posso ser atropelada, ou deixar de cozinhar porque o fogão é perigoso. E claro, acidentes acontecem, eu sei que acontecem. Mas as pessoas têm que ter esse tipo de experiência.


Eu posso estar errada, quando for mãe o meu ponto de vista pode ser outro, ou até igual ao seu. Mas o que eu estou querendo dizer é que, eu sei como reduzir os riscos, óbvio, não sei como reduzir todos eles, mas sei que se eu beber, por exemplo, não devo dirigir, e de qualquer maneira não devo beber muito, porque os riscos aumentam se eu fizer isso, não devo beber do copo de outras pessoas, não devo usar drogas ou, pegar carona com desconhecidos, tenho que respeitar os limites e "me comportar", né? Eu sei de tudo isso, mãe.


Olha, as baladas têm monitoramento, têm todo o necessário para estarem cada dia mais seguras. Eu prometo... qualquer coisa, peço ajuda, ou ligo.



Mas, agora eu tenho que ir, mãe, estão me esperando. Até depois, beijo!

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